Respeitando as Diferenças

Respeitando as Diferenças

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Políticas de Infância

A leitura dos artigos apresentados no jornal ABCD Maior apresenta muitos pontos em comum com a realidade da infância joseense e paulista, comemoramos os vinte anos de uma legislação protetora da infância e da juventude,mas não podemos fechar nossos olhos e calar nossa voz diante de tantos casos quase que cotidianos de abusos diversos,maus tratos,negligências...
Em São José dos Campos,foi implantado o programa Refazendo Laços,idealizado pela Childhood Brasil em parceria com a Prefeitura Municipal, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a Fundação Hélio Augusto de Souza (FUNDHAS). Desde 2005, quando foi lançado, o programa já capacitou mais de 450 agentes públicos para atender e encaminhar casos de violência doméstica e sexual contra crianças e adolescentes de forma qualificada e integrada.
A missão da Childhood é promover e defender os direitos das crianças e adolescentes em todo mundo, em especial daqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. A Childhood Brasil foca especificamente a proteção da infância e adolescência contra o abuso e a exploração sexual, por meio de diferentes programas.
Para fortalecer a rede de proteção à infância e adolescência em São José dos Campos, o Programa Refazendo Laços forma diferentes agentes públicos, como Conselheiros Tutelares e de Direitos, gestores das secretarias municipais de educação, saúde, esporte e assistência social e representantes de organizações sociais, por meio de aulas, oficinas e palestras sobre violência doméstica e sexual, desenvolvimento sexual, leis nacionais e internacionais, entre outros temas.
Orientados por um manual especialmente desenvolvido para o Programa, os profissionais capacitados sentem-se tecnicamente mais seguros no encaminhamento e atendimento dos casos.
Entre outros resultados, é possível citar a notificação qualificada dos casos e a consolidação de um espaço de prevenção em São José dos Campos, com acervo de livros e filmes. Em 2007, o Refazendo Laços foi incorporado ao Programa Aquarela, tornando-se uma política pública de prevenção e proteção integral às crianças, adolescentes e famílias em situação de violência doméstica e sexual em São José.
Desde então, o programa conta com orçamento e sede próprios e está servindo como modelo para outras iniciativas da Childhood pelo Brasil, entre elas os Projetos Laços da Rede e Redes de Proteção na Educação (SP), o Projeto Tecendo a Rede (Juruti/PA), a parceria com o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC paulista e o Termo de Cooperação com o Estado de Pernambuco (90 municípios abrangidos).

domingo, 29 de maio de 2011

Algumas estrofes feitas pelo professor Moisés Barbosa sobre educação - Tejuçuoca -ce


Algumas estrofes para refletirmos sobre a Educação Brasileira

Estrofe 03:
Dividi o meu trabalho
pra ficar enfatizado
vou traçar um paralelo
deixar o povo educado
usar a imaginação
pra falar da educação
do presente e do passado
Estrofe 04:
O estudo tradicional
hoje é muito criticado
hoje é tudo diferente
daquele tempo passado
mais o saber que é bom
tá longe de ser alcançado
Estrofe 07:
O professor do passado
No seu trabalho do dia
não usava uma tv
e video não assistia
é bom que não se esqueça
por incrível que pareça
o seu aluno aprendia
Estrofe 23:
Falta política educacional
feita com muito rigor
um piso salarial
bastante compensador
o que os politicos roubassem
fizessem logo um repasse
de abono pro professor.
Esse cordel é composto por 50 estrofes.
Fonte:
http://www.idbrasil.org.br/drupal/?q=node/3723

Também é muito bom criar brinquedos com as crianças......

Caminhão com caixa de suco



Jogo de Dominó



Bichinhos com rolinho de papel






Prática Pedagógica

Uma Reflexão Para a Prática Educativa em Paulo Freire


A saber, na dimensão antropológica, mata a cultura do homem, o seu saber enquanto homem (nas palavras de Boaventura Santos um ¨epistemicídio¨ matar  o conhecimento do outro); na dimensão psicológica derruba com o ¨ser¨o ¨eu¨do homem permitindo como conseqüência sua coisificação e ou despersonalização;na dimensão ontológica está paralelo à desumanização enquanto ¨ser homem¨ (processo de hominização x cultura necrófila),na dimensão econômica,a opressão permite que ricos estejam cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.
A ideologia do ¨ter mais¨ se concretiza na relação denominador e dominado;na dimensão política há desenfreamento a ação do poder central sobre a perifera, isto é, ou  são leis que benifeciam e privelegiam alguns ,ou são ¨medidas provisórias¨ que retratam um poder autoritário que é cego às necessidades e prioridades de uma grande maioria ;e por último a dimensão pedagógica cujo caráter de opressão se estabelece na forma de leis que na prática retrocedem às conquistas e desejos de toda comunidade educativa e também na forma de relação professor e aluno e todas as nuances do sistema de ensino (currículo, prática pedagógica e avaliação).
Entre educadores e educandos não há mais uma relação de verticalidade, em que um é o sujeito e o outro objeto.
Agora a pedagogia é dialógica, pois ambos são sujeitos do ato cognoscente.¨É o aprender ensinado e o ensinar aprendendo.¨
O que Paulo Freire nos ensina hoje é colocar em prática uma lição que sabemos de cor afinal os cursos de formação de professores tomam conhecimento de sua proposta.
Vários estudos e publicações têm nos  mostrado que a proposta de Paulo Freire perpassa tanto o ensino formal como o informal. 
A busca de alternativas e propostas devem ser uma constante em nosso dia, no sentido de resgatar o ¨homem¨, o ¨cidadão¨,e o ¨trabalhador¨,da alienação de seu ¨ser¨,de seu exercício de cidadania e de sua dignidade
  
Referência:

Reflexão sobre Séries e Ciclos

Das Séries Inicias aos Ciclos de Estudos o Desafio da  (DES) Continuidade

Doralice Aparecida Paranzini Gorni
Alini Falcão dos Santos


A partir da década de 1980 iniciou-se a reorganização das tradicionais séries do ensino fundamental brasileiro em ciclos, sustentada no princípio da ampliação do tempo de aprendizagem do aluno e na idéia de continuidade consistiu em uma pesquisa qualitativa que propôs a adequação da avaliação de aluno, sendo realizada de 2004 a 2006.
Ao longo de seu desenvolvimento a educação brasileira tem sido marcada pela descontinuidade das políticas educacionais, bem como dos programas e projetos implementados pelos diferentes governantes.
Tal fato pode ser atribuído a inexistência de um projeto educacional construído no bojo da sociedade brasileira e em decorrência, à implantação de programas de governo com duração coincidente a de seus mandatos, ou seja,interrompidos a cada alternância no poder.
Esse o maior desafio com que se tem deparado o sistema educacional nas últimas décadas.
Com isso notamos que essa sim foi e é a grande dificuldade para o desenvolvimento de aprendizagem escolar.
É preciso ter um planejamento onde através de registros e informações detalhadas sobre  o desenvolvimento de cada aluno, iremos adequar o aprendizado de maneira complementar e investigando seus conhecimentos realizando diferentes avaliações no decorrer do realinhamento do trabalho pedagógico, isto é, tendo mais atenção ao planejar uma prática pedagógica, visando maneiras, didáticas diversificadas para as condições reais na concretização das diretrizes propostas,somadas a outros fatores do sistema educacional dando oportunidades de grandes avanços no sistema de educação.
Necessitamos hoje de uma escola com qualidade de seu ensino desenvolvendo a aprendizagem de cidadãos que ajudem a formar um espaço de condição indispensável para consolidação da autonomia.
Referência:

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ECA,ONGs e Escola

[...]a educação existe onde não há escola e por toda a parte pode haver redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra,onde ainda não foi sequer criado a sombra de algum modelo 
de ensino formal e centralizado. (Brandão,2007,p.13)

Verificamos o crescente aparecimento de espaços educacionais diferenciados da escola, buscando atingir crianças, jovens e adultos que se encontram à margem dos processos educativos.
A sociedade civil despertou para sua responsabilidade nas questões sociais e as ONGs (Organizações não governamentais) destacam-se na atuação e presença na sociedade,visando melhorar a qualidade de vida da população através do voluntariado e das parcerias.
Os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos educandos, ou seja, também fora das escolas, em locais informais, onde há processos interativos intencionais.
Durante muito tempo, o pedagogo foi tido como um profissional restrito ao ambiente escolar, voltado ao magistério e suas habilitações, mas as transformações ocorridas em nossa sociedade e as exigências do mercado de trabalho ampliaram seu campo de atuação...
Na educação não-formal, o pedagogo pode oferecer outros espaços para a aprendizagem, contando com maior flexibilidade em relação a tempo, espaços e métodos, mas ressalva-se que a educação não-formal precisa ser complemento e não substituta à educação formal; por exemplo, a escola poderá vivenciar valores mais humanos com as experiências das ONG e essas poderão aprender com a escola a organização, o planejamento, toda a sistemática acumulada pela vivência de sistema de ensino.
Referências
BRANDÃO,Carlos Rodrigues:O que é educação.São Paulo:Brasiliense,2007.(Coleção Primeiros Passos)
CAMBA,Salete Valesan:ONGs e escolas públicas:uma relação em construção.São Paulo:Editora e Livraria Instituto Paulo Freire,2009.
GOHN,Maria da Glória.Educação não formal e cultura política:impacto sobre o associativo do terceiro setor.São Paulo:Cortez.2001.

Reportagens sobre o Dilema da Inclusão